sexta-feira, 24 de julho de 2009

ALGUNS PONTOS SOBRE ITAJAI

Eu queria deixar claro que não sou partidário, que meu partido político se chama Itajaí e que já critiquei e elogiei posição e oposição. Acho que tem muita coisa errada no Governo JB, mas não julgo correta os ataques maldosos dos oposicionistas (os vermelhinhos) que vem comemorando sem nenhuma vergonha a situação delicada que nossa cidade passa antes mesmo dele assumir.

Sofremos com a enchente em Novembro passado, destruindo nosso Porto, nossas ruas, nossas casas e quase a esperança. E muita gente, muita gente delirou em prazer mórbido por isto ter acontecido. Gente do PFPC (Partido do Futebol, Pão e Circo)...

Acho que é EMERGENCIAL a recuperação do nosso Porto, que as obras devem ser retomadas o mais breve possível, seja com ajuda do Paulinho, da Ideli, do Volnei, do João ou de qualquer outro “influente” parlamentar. Não julgo oportuna a idéia de que fiquem brigando entre si para ver quem conseguiu mais vantagens para o Município. Seria uma boa oportunidade (é claro que é um delírio de minha parte) que estes políticos se unissem em prol da Cidade. Ta aí uma boa oportunidade para aqueles que saíram do governo mostrarem que continuam trabalhando pelas causas da cidade peixeira.

Outra coisa que deve ser dita e já foi esquecida por 99% da população é que nenhum projeto para contenção de cheias foi idealizado. Já vi e estou acompanhando há tempos que a “nova” Defesa Civil tem se organizado em sistemas preventivos e está preparada para futuras ocorrências. Deve-se elogiar o trabalho técnico que o Major Sérgio Murilo de Melo (à frente da DC) vem realizando; no entanto não consigo aceitar o conformismo de todos com a idéia de que enchente não pode ser evitada, e só prevenida.

Quanto às coligações de partidos no atual governo não é nenhum crime fascista ! Isto sempre ocorreu e quem reclama é porque não foi convidado. Pura inveja !

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Minha Experiência


Quando naquela enchente em 83/84 atingiu a casa dos meus pais, ali na Fazenda, na Rua Aladi S. Bini, eu estava com meus sete, oito anos. Lembro que a água entrou cerca de cinqüenta centrímetos, e perdemos alguns móveis. Não pensava naquela época que um dia eu passaria por tal situação. Não pensava que a água barrenta do Itajaí Mirim alagaria a nossa rua, depois subiria a calçada, tomaria nosso jardim, entraria pelos ralos e logo depois sem pedir licença invadiria minha casa. E eu teimoso, falava para minha esposa:
- Essa água vai baixar; nossa casa é alta.

Ela temerosa, claro porque muitas das coisas que temos na nossa casinha ainda estamos pagando; me pressagiava que aquilo não pararia ali e subiria mais. Eu, insisti e permaneci na casa, vendo inclusive aquela tragédia tomar nosso carro estacionado na garagem. Acompanhamos pela janelinha os botes passando pela rua com pessoas chorando, assustadas. Resisti até ás cinco e vinte da manhã do domingo, quando então apanhamos alguns documentos pessoais e resolvemos sair da nossa casa. Coloquei nossa cadelinha fox dentro da jaqueta, abracei minha esposa e com os olhos cheio de lágrimas fomos caminhando pela água barrenta que na rua já nos tomava a cintura. Uma cena de horror, vendo animais se protegendo sob os carros, sob os telhados. Muitas pessoas como eu e minha esposa também rumavam desoladas.
Lembro naquele momento que eu esqueci de tudo o que de material tinha e supliquei a Deus que protegesse a todos. Eu estava com medo !

Caminhamos pela Nilo Simas e conseguimos uma carona de um caminhão que nos levou até a rodoviária. Lá uma amiga nos levou até a casa de familiares que já nos esperavam assustados. Naquele momento até a cachorrinha procurava o calor humano, uma toalha seca. Ainda naquele dia procuramos um barco e naquela tarde conseguimos uma batera a remo (emprestada pela Associação Náutica de Itajaí situada na beira rio). E de lá esperançosos que pudéssemos recuperar algo em nossa casa seguimos ao desconhecido. Eu não esperava encontrar aquilo, era cena triste, desoladora e aterrorizante. Ao pular do barco na calçada da minha casa, fiquei somente com o pescoço para cima de fora da água. Fui subindo o terreno e ao entrar na minha casa, tudo que tínhamos erguido estava debaixo da água ou boiando. Pouco se recuperou, não podíamos também levar muitas coisas. A batera era pequena. Lembro que no trajeto de volta dei um adeus aquele nosso “cantinho”. Descarregamos o barco e com forças celestiais fomos salvando as pessoas que encontravam-se ilhadas, fazendo muitas viagens pelas ruas do Promorar.
Aquele dia ficou registrado em minha mente. Senti-me a melhor das pessoas ao ajudar o próximo. A tristeza tinha dado espaço para a solidariedade.

A água porém continuou a subir até a segunda-feira e só pude retornar a minha casa na quinta-feira para limpar e recuperar alguns pertences. Amigos verdadeiros nestas horas apareceram de tudo quanto é lado e nos prestaram ajuda na limpeza e doação de alimentos, água e colchão.

Hoje nós estamos reerguendo nossas vidas com muita vontade, solidariedade e trabalho. Agradeço a Deus por possuir um emprego, por ter conduzido minha família em segurança e por ter conhecido meus verdadeiros amigos.


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Rafael Espíndola

domingo, 7 de dezembro de 2008

VÍDEO DA MINHA RUA NA ENCHENTE

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Agenda de Shows























quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Era final de uma tarde de domingo, e da varanda de sua casa de praia, Ulisses e sua esposa, deitados a rede de balanço, fitavam orgulhosos as duas filhas de sete e dez anos brincarem com o cachorrinho na areia. Deleitavam-se com o horizonte quase infinito do mar, com a paz que reinava agora em suas vidas após todos os momentos intranqüilos vividos nos últimos anos, principalmente na vida oculta de Ulisses.


(Bom, estas são as primeiras linhas do livro que estou escrevendo...o título: F.O.X. - um romance policial)


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A propósito, ontem fui no lançamento do livro "O BANDOLEIRO" do meu amigo Kappel. Diga-se de passagem, um bom livro com um excelente enrredo (segundo livro do autor). E já está com o terceiro livro (DIAMANTES DE ANGOLA) pronto, que deverá ser lançado em 2009. Ao Kappel minhas estimadas felicitações e sucesso em sua vida amigão.



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Já temos as duas equipes de transição prontas (amarelos e vermelhos). Acredito que só devam começar esta transição após a volta de Jandir da viagem que fará a Espanha/Itália. Vamos aguardar para ver.


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Quero deixar registrado também o abandono em nossas ruas pavimentadas ou não; estão cheias de buracos, o que nos obriga a ficar desviando, invadindo a pista contrária muitas vezes.



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E hoje começou a chover novamente, até quando...vamos virar "sapos". Itajaí tá parecendo Joinville.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

ESPERANÇA PARA ELIMINAR A CORRUPÇÃO



Ela está presente, mesmo que nem sempre a notemos. Os que a praticam fazem tudo o que é possível para ocultá-la; porém, mais cedo ou mais tarde, seus efeitos aparecem. Infelizmente, ela faz parte da sociedade em que vivemos.

Com muita freqüência, os meios de comunicação divulgam escândalos que estouram em esferas governamentais ou empresariais, manchando a imagem de dirigentes e instituições. Às vezes, constatamos por experiência própria a dolorosa realidade da corrupção.Segundo o Barômetro Global da Corrupção 2007, elaborado pela Transparência Internacional, as perspectivas não são animadoras.

Essa pesquisa de opinião pública, que ouviu sessenta mil pessoas em sessenta países, revela o aumento desse flagelo em praticamente todos os continentes. Aproximadamente uma em cada dez pessoas no mundo pagou um suborno no ano passado. De acordo com a pesquisa, a metade dos entrevistados – número significativamente superior ao de quatro anos atrás – prevê que a corrupção, em seu país, aumentará em pouco tempo. Além disso, a mesma porcentagem dos entrevistados acha que os esforços de seus governos na luta contra a corrupção são ineficazes.


A corrupção tem efeitos destrutivos. Abala as instituições, corrói a ética, desvirtua a justiça, impede o desenvolvimento econômico/social sustentável e enfraquece a vigência da lei.Existe esperança diante dessa onda de corrupção? Em última instância, a corrupção tem origem no egoísmo do coração humano. Para eliminá-la, é necessária a transformação do indivíduo, o que só Deus pode fazer. Só Cristo pode perdoar o mal que praticamos no passado, encher-nos de Seu amor abnegado e ajudar-nos a viver para servir aos nossos semelhantes. Tudo o que Ele pede é que nos arrependamos de nossos pecados, confessando-os humildemente diante dEle, entregando nossa vida para obedecer-Lhe daqui para a frente. Deus pode nos conceder forças para sermos íntegros em todas as circunstâncias, mesmo que a maioria das pessoas faça o contrário. Seu poder transformador está à disposição de todos, a fim de substituir nosso egoísmo e nossa ambição por Seu amor solidário. Infelizmente, nem todos aceitam esse poder, porque nem todos desejam mudar. Deus respeita a liberdade do ser humano e não obriga ninguém a viver honestamente. Chegará, porém, o tempo em que, finalmente, a justiça será feita, porque “Deus é um juiz justo” (Salmo 7:11). Cristo prometeu que retornará à Terra em glória e majestade, “e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito” (Mateus 16:27).


A segunda vinda de Jesus porá fim definitivo à corrupção, porque destruirá os que preferem viver com egoísmo e, por isso, recusam a oferta divina de perdão e transformação. Ao mesmo tempo, o Senhor reunirá todos os que aceitarem Sua salvação e os levará ao Reino eterno de Deus, onde habita a justiça. O aumento da corrupção nos mostra a proximidade da segunda vinda de Cristo. O apóstolo Paulo advertiu que, “nos últimos dias, sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos” (2 Timóteo 3:1, 2). Você não precisa desanimar, mesmo que a impunidade reine momentaneamente. Fique firme ao lado do que é correto e aguarde pacientemente a vinda do Senhor. Cristo logo voltará !


Carlos A. Steger